quarta-feira, 29 de maio de 2013

Questões de Concursos em Enfermagem: Disciplina: Central de Esterilização/ Central de Material/ Centro Cirúrgico

A esterilização por autoclave (calor úmido), por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, é indicada para materiais termossensíveis.

  •  Certo
  •  Errado


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passe o mouse- abaixo e descubra a resposta correta
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-- Errado

Por que?

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passe o mouse- abaixo e descubra
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Segundo:  BENATO E SPIRI apud. Young JH. S (ANÁLISE DOS INDICADORES DE QUALIDADE (...))

Para os artigos termossensíveis são recomendadas as esterilizaçãoes químicas, físico-químicas e radiação e, para os termorresistentes, a  tradicional esterilização por calor úmido ou seco. 

A prática da esterilização por calor úmido, ou seja, sob a forma de vapor é a mais antiga, segura, barata e estudada para esterilizar os artigos  compatíveis com a umidade e altas temperaturas, ou seja, os artigos termo-resistentes.

Assistência de enfermagem no Pré- operatório


O período perioperatório

Pré-operatório : Abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica;
A partir desse momento inicia-se o Trans e Intra- operatório, que termina com a saída do cliente do centro cirúrgico;Pós-operatório  vai desde o momento da recepção do cliente que retornou da cirurgia até a alta médica.
BRASIL, 2003
                                                                      

                                                     Pré-operatório  Divisão
•Mediato
•Imediato


1)Pré-operatório Mediato: 

Desde o momento dos exames à diagnósticos à tratamento clínico para diminuir os sinais e sintomas à precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias à até 24 horas antes da mesma;
_______________
Desde da indicação cirúrgico até 24 horas antes da mesma;
2) Período imediato
Corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico :
à Jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.

• Ponto de vista
Ético e Técnico da Enfermagem

Proporcionar
Conforto à segurança à menor risco de infecção ao cliente
Esclarecimento à mas segurança + cooperativo + quieto
                                                                                                   BRASIL, 2003
                                        Humanizando o preparo do cliente para a cirurgia
Estado emocional pode interferir diretamente na evolução pós-operatória

       Preparo físico à Evita complicações posteriores ao mesmo;
       Orientar quanto os fatores positivos do procedimento à Acalmar o cliente
       Estabilizar condições que atrapalhariam um recuperação tranquila à SSVV, Stress, Ansiedade etc

   ETAPAS DO PROCESSO
       Anamnese à história do paciente
       Verificar / Observar à SSVV;
       Verificar/ Anexar à Exames realizados
Esse primeiro momento é fundamental, pois o paciente poderá fazer perguntar e familiariza-se com os profissionais que iram fornecer cuidados me todo processo  Peri operatório
CUIDADOS  ESPECÍFICOS DE  ENFERMAGEM
         Prevenir infecções
         Preparo intestinal
         Preparo vesical
         Preparo da pele
Avaliar à equipe à ambiente à cliente
PREVENIR INFECÇÕES

A ocorrência ou não de infecção depende de vários fatores, mas principalmente da quantidade e virulência dos microrganismos e da capacidade de defesa do cliente;
FATORES PREDISPONENTES
         Stress à emocional, psicológico
         Doenças de base à DM, HP
         Idosos
         Obesidade
         Baixa imunidade
         Alta patogenicidade -> poder de ataque
         Pré-operatório prolongado
Medidas preventivas
GERAL
         Conhecer vias de transmissão de microrganismos à controle;
         Manter ambiente limpoà piso, paredes etc...
         Respeitar técnicas assépticas na execução dos cuidados;
         Observar os sinais iniciais de infecção;
CLIENTE
  • Banho antisséptico na noite anterior
  • Tricotomia – S/N
  • Enema – S/N
  • Retirar adornos, próteses
PROFISSIONAL
  • Uniformes limpos;
  • Unhas curtas e limpas;
  • Uso de EPI;
  • Lavar as mãos antes e após cada procedimento;
  • Evitar adornos;
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
CCIH
De acordo com a PORTARIA Nº 2.616, DE 12 DE MAIO DE 1998 Compete:
elaborar, implementar, manter e avaliar pro rama de controle de infecção hospitalar,  adequado às características e necessidades da instituição.

ESVAZIAMENTO INTESTINAL
Diminui o risco de liberação do conteúdo intestinal durante a cirurgia, provocado pelo efeito de medicamento relaxante muscular.
Dependendo do cliente, da cirúrgia e da equipe que o assiste, pode ser realizado mediante a utilização:
         Laxativos
         Lavagem intestinal
         Ambos.
         Soluções para lavagem intestinal
         Enemas à solução pronta para uso individual
         Preparada pela enfermagem de acordo com a prescrição médica:
Cuidados: Aquecer antes de aplicar no cliente ( morna)
soluções mais prescritas
          Soro fisiológico
         Água acrescida ou não de glicerina ou vaselina, cloreto de potássio (para não ocorrer hipopotassemia nas lavagens frequentes) e neomicina (para destruir os microrganismos entéricos)

ESVAZIAMENTO VESICAL
          Sonda Vesical de Demora: cirurgias q necessite ser mantido o esvaziamento ou naquelas de longa duração.
         Recomenda-se seu esvaziamento espontâneo antes do pré-anestésico.
Métodos
Abrir torneira, compressa morna sobre a bexiga e Sonda vesical de alívio
         Preparo da Pele
Métodos
         O banho de aspersão
         Rigorosa limpeza da região incisional;
          Tricotomia: (no máximo 2 horas antes do procedimento)
- Controvérsias: a aumenta ou diminui o potencial de infecção da ferida operatória? - 

ENCAMINHANDO O CLIENTE AO CENTRO CIRÚRGICO (CC)
         Observar e comunicar quaisquer anormalidades em relação aos preparos prescritos no dia anterior, tais como :
ü  manutenção do jejum
ü  realização da higiene oral e corporal
ü  administração de medicação pré-anestésica.
         Verificar e anotar : sinais vitais
         Vestir-lhe a roupa hospitalar (avental, touca e propés)
         Certificar-se da remoção de próteses dentárias e oculares, joias e adornos.
Após essa sequência de preparos, o cliente deve ser deitado na maca e encaminhado ao CC com a documentação completa: exames e prontuário.
         Durante o trajeto:
Conversar e encorajar o cliente,  ou respeitar o seu silêncio.

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Todos os diretos reservados + referencias bibliograficas

AULA - SAE NO PRE-OPERATORIO

Referencias

DOWNLOAD:

BRASIL, 2003
         BRASIL. Ministério da Saúde. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto, assistência cirúrgica, atendimento de emergência. 2. ed., 1.a reimpr. - Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.
         BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.616, DE 12 DE MAIO DE 1998

terça-feira, 28 de maio de 2013

CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO



CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

O que seria essa central?

De acordo com a RDC nº 307/02 a Central é unidade de apoio, que tem como finalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalares adequadamente processados, proporcionando assim, condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios.

Central de Material e Esterilização (CME) essa deve assegurar o controle, preparo e esterilização de artigo médico hospitalares, assim como a distribuição de material estéril para todo o hospital, garantindo a qualidade e contribuindo para a prevenção e controle da infecção hospitalar.


O quadro de pessoal de uma CME deve ser composto por enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos:
Os recursos humanos que constituem a Central de Material Esterilizado são (básicos): 
 I - Enfermeiro 
II- Técnico de Enfermagem

 III - Auxiliar de Enfermagem 
VI- Agente Administrativo


( função detalhada: referencia numero 3)

Enfermeiro: SUPERVISOR
• Atua na coordenação do setor;
• Prever os materiais necessários para proveras unidades consumidoras;
• Elaborar relatórios mensais estatísticos, tanto de custo quanto de produtividade;
• Planejar e fazer anualmente o orçamento do CME com antecedência de 04 a 6 meses
• Elaborar e manter atualizado o manual de normas, rotinas e procedimentos do CME, que deve estar disponível para a consulta dos colaboradores.
Desenvolver pesquisas e trabalhos científicos que contribuam para o crescimento e as boas praticas de Enfermagem, participando de tais projetos e colaborando com seu andamento;
• Manter-se atualizado acerca das tendências  técnicas e científicas relacionadas com o  controle de infecção hospitalar e com o uso de tecnologias avançadas nos procedimentos que englobem artigos processados pelo CME.
• Participar de comissões institucionais que interfiram na dinâmica de trabalho do CME.

Técnico de  Enfermagem:
• Fazer a leitura dos indicadores biológicos, de acordo com as rotinas da instituição;
• Receber, conferir e preparar os artigos  consignados;
Realizar a limpeza, o preparo, a esterilização,a guarda e a distribuição de artigos, de acordo com solicitação
Preparar os carros para cirurgias;
Preparar as caixas cirúrgicas;
Realizar cuidados com artigos endoscópicos  em geral;
Monitorar afetiva e continuamente cada lote ou carga nos processos de esterilização;
Revisar a listagem de caixas cirúrgicas, bem como proceder à sua reposição;
Fazer listagem e encaminhamento de artigos  e instrumental cirúrgico para conserto.

Auxiliar de Enfermagem
• Receber e limpar os artigos;
• Receber e preparar roupas limpas;
• Preparar e esterilizar os artigos e instrumentais cirúrgicos;
• Guardar e distribuir todos os artigos esterilizados 

REGRA GERAL
Quando houver: 
Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico e/ou Ambulatorial , UTI,Emergência de alta complexidade e Urgência.
Deve ter a Central de Material e Esterelização

ESTRUTURA FÍSICA de acordo ao tipo de central

TIPOS DE CENTRAL
Localização:

É de suma importância que a central seja próxima dos centros fornecedores(almoxarifado e lavanderia), e de fácil acesso às unidades consumidoras (CC, CO, UTI, OS, etc.)

Centralizada : os materiais de uso nas unidades são totalmente processados na  central e distribuídos para de mas unidades;
Semi-centralizada : cada unidade prepara  o seu material , mas o encaminha à 
central de material para ser esterilizado.
Descentralizada : cada unidade é  responsável por preparar e esterilizar os 
materiais que utiliza.

ESTRUTURA FÍSICA de acordo com o potencial de infecção
Independente de suas dimensões, deve ser separado em:
 ÁREA CONTAMINADA: destinada a receber os artigos sujos e realizar o processo de limpeza
ÁREA LIMPA: onde os artigos são secos, preparados, acondicionados esterilizados, guardados e distribuídos

ESTRUTURA FÍSICA de acordo com a divisão por Áreas

Área para recepção, desinfecção e separação de materiais,
Área para lavagem de materiais,
Área para recepção de roupas limpas,
 Área para preparo de materiais e roupas,
Área para esterilização,
Sala para armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizadas
Sala administrativa
Sanitários com vestiário para funcionários
Depósito de material de limpeza

ESTRUTURA FÍSICA de acordo com suas particularidades
FORRO: acústico, para minimizar os ruídos
JANELAS: amplas altas e teladas / condicionadores de ar
PORTAS: material lavável, durável e de boa qualidade
ILUMINAÇÃO: iluminação geral e direta nas mesas e nos balcões de preparo de artigos
SISTEMA DE EXAUSTÃO DE CALOR:na área onde ficam os autoclaves
VENTILAÇÃO: temperaturas adequadas

(*para saber mais sobre essas particularidades indico realizar o Download das Orientações Gerais para CME - MS)

TIPOS DE LIMPEZA 
Concorrente: deve ser realizada diariamente no piso, nas pias, nas mesas e nos balcões

Terminal deve ser realizada uma vez por semana (incluindo os itens limpos diariamente), além das paredes, dos armários, dos vidros e das janelas.

ARTIGOS HOSPITALARES
• DEFINIÇÃO – São materiais empregados 
na assistência à saúde;
• PODEM SER:
– ARTIGOS DESCARTÁVEIS : seringas, 
abocath, agulhas, eletrodos, etc.;
– ARTIGOS PERMANENTES: aparelho de 
pressão, termômetro, endoscópio, etc.;





RESUMÃO DO ASSUNTO

Resumão a CME - deve 

recepção -> expurgo -> preparo -> esterilização -> guarda -> distribuição 

Garantir sempre : qualidade nos serviços / prevenção e controle de infecções 


Centralizada: faz tudo : lava- recebe- prepara- esteriliza- estoca- distribui
Semi-centralizada: apenas esteriliza
Descentralizada: Cada setor (CC, CO, PS) fica responsável por sua esterilização; 

CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS 

CLASSIFICAÇÃO - São definidos de acordo com o grau de risco de aquisição de infecções, nas seguintes categoria: 
Críticos, Semicríticos e não-críticos, essa classificação ira nortear a escolha do processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado;

- Artigos Críticos: Alto risco de infecções - São artigos que entram em contato direto com os tecidos o tratos estéreis, devendo por tanto, ser submetidos ao processo de esterilização;
- Artigos Semicríticos: São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra e membranas e mucosas. Devem ser submetidos no mínimo à desinfecção.
- Artigos Não-críticos:  Contato com pele íntegra e que somente necessitam da desinfecção de médio ou baixo nível.
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS
Área de lavagem e descontaminação
•Receber, conferir e anotar a quantidade e espécie do material recebido;
• Desinfetar e separar os materiais;
• Verificar o estado de conservação do material;
• Proceder a limpeza do material;
• Encaminhar o material para a área de preparo;

Área de preparo de materiais
• Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação e limpeza;
• Preparar, empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados;
• Encaminhar o material para esterilização  devidamente identificado.
Área de esterilização:
• Executar o processo de esterilização nas  autoclaves, conforme instrução do fabricante;
• Observar os cuidados necessários com o carregamento e descarregamento das  autoclaves
• Fazer o controle microbiológico e de validade  dos produtos esterilizados.
• Manter junto com o serviço de manutenção, os equipamentos em bom estado de conservação e uso.
Área de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizados:
• Estocar o material esterilizado;
• Proceder à distribuição do material às unidades.
• Registrar saída do material







Gnt, próximo post: MÉTODOS DE DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DOS ARTIGOS HOSPITALARES

Obs: A postagem foi baseada nas seguintes:
REFERENCIAS

 - DOWNLOAD:

Orientações Gerais para Central de Esterelização - MS - Parte I
Orientações Gerais para Central de Esterelização - MS - Parte 2RESOLUÇÃO - RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002

- ONLINE


1) Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
2)O ENFERMEIRO E A CENTRAL DE MATERIAIS - PRISCILA PIMENTEL
3)MANUAL DE NORMAS E ROTINAS TÉCNICAS CENTRAL DISTRITAL DE MATERIAL ESTERILIZADO SMSA/PBH
4) Centra Estadual de Vigilância em Saúde - RS
 
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