quinta-feira, 14 de junho de 2012

TÉCNICA PARA EMPACOTAMENTO DE MATERIAL


TÉCNICA PARA EMPACOTAMENTO DE MATERIAL
ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE

O empacotamento de material e/ou instrumental a ser esterilizado em autoclave deve obedecer uma seqüência na execução das dobras, conforme a ilustração abaixo. 
Esta seqüência tem por finalidade manter a assepsia da área de trabalho, evitando contaminação por manipulação inadequada do material estéril.

Material necessário:
 - Papel crepado ou não tecido;
 - Material a ser empacotado; 
 - Fita teste para autoclave a vapor.
- Tesoura;

PROCEDIMENTO

1- Colocar o campo em posição diagonal sobre a bancada, colocando o material no
centro do campo;
2- Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material, fazendo uma dobra
externa na ponta;
3- Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser empacotado,
fazendo uma dobra externa na ponta;
4- Repetir o procedimento com a outra lateral;
5- Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto, finalizando o
envelope, fazendo uma prega na ponta;
6- Fechar o pacote com a fita teste para autoclave;
7- Identificar: Material empacotado, data, setor e quem fez o empacotamento;

Não esquecer a data, pois a esterilização é de apenas 7 dias.



ncia tem por finalidade manter a assepsia da área de trabalho, evitando contaminação por manipulação inadequada do material estéril.
ABC
DEF
GH

LARINGOSCÓPIO - TESTANDO E DESINFECTANDO

LARINGOSCÓPIO 
TESTANDO E DESINFECTANDO

O laringoscópio é utilizado na entubação endotraqueal para se obter uma exposição adequada das cordas vocais, facilitando a introdução do tuboendotraqueal, evitando assim a entubação traumática. E é constituído por:

º Lâmina: Eleva a mandíbula inferior e a faringe, quando aberta no ângulo deposicionamento, acende a luz automaticamente; fonte luminosa, para iluminara laringe (lâmpada ou cabo de fibra óptica); 
º Cabo; Auxilia na aplicação correta da lâmina e é onde se encontra o compartimento para a bateria que mantém a fonte de luz;

Existem dois tipos de lâminas: 
Curvas: utilizadas quando aepiglote é mais dura no caso de adultos 
Retas: úteis em crianças pequenas com epiglote maleável (pode ter ligeira curvatura na ponta)

TESTANDO E DESINFECTANDO 

É a limpeza e desinfecção dos cabos e lâminas de laringoscópio:

1 – MATERIAIS: 

−  EPI (avental impermeável, óculos, touca, máscara e luvas de procedimento); 
−  Cabos e lâminas de laringoscópio; 
−  Recipiente plástico; 
−  Solução de água;
−  Detergente neutro ou enzimático; 
−  Gazes;
−  Álcool a 70%; 
−  Esponja ou escova macia.

- Separa todo o material necessário;
- Colocar os EPI'S;
- Colocar água no recipiente plástico;

2 - CABOS
– Com os EPI's
 Limpar o cabo do laringoscópio com gazes umedecido em água e  detergente;
–  Remover a solução detergente com gazes umedecido em água 
  Secar o cabo com gazes;
 – Friccionar álcool a 70% no cabo por no minimo 20 segundos;

Não colocar direto com água;
Não deixar de molho;
Não deixar água entrar no compartimento das pilhas;



3 - LÂMINAS

 –  Ainda com os EPI
 – Imergir a lâmina do laringoscópio na solução de água e detergente, lavando com 
a escova; 
– Enxaguar abundantemente em água corrente; 
– Secar a lâmina com gazes; 
– Friccionar álcool a 70% na lâmina  por  no minimo 20 segundos;

Não deixar de molho;
Ter cuidado com o foquito;


TESTANDO
Deve-se montar o laringoscópio encaixando a lâmina no cabo, assim acendendo a luz.

Guarde o laringoscópio desmontado e protegido.

Farmacologia: ANTIINFLAMATÓRIOS


ANTI-INFLAMATÓRIOS


Os processos agudos anti-inflamatórios envolvem  processos:
FÍSICO : Radiação, Queimadura e  Trauma 
BIOLÓGICO: Microorganismos e Reações imunológicas
QUÍMICO:  Subst. cáusticas

Onde  há o aparecimento dos quatro sinais flogísticos :
Edema - inchaço
Rubor - vermelhidão
Calor - aquecimento
Dor

e algumas vezes há um comprometimento na função do tecido.




•PRINCÍPIOS DE USO DE ANTIINFLAMATÓRIOS
1 - INDICAÇÃO
São indicados quando o desconforto advindo das manifestações inflamatórias (dor, edema, 
limitação funcional) suplanta o benefício da regeneração tecidual determinado pela reação 
inflamatória.
Avaliar a indicação de analgésicos.
ATENÇÃO!!
Infecções – inflamação é um mecanismo de defesa imunitária.
Alívio temporário da dor e hipertermia (período de latência do ATB).



2- CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Esteróides + eficazes que não-esteróides
Esteróides usados quando não há resposta com os não-esteróides.


( Diferença entre esteroide e não esteroide = indico http://www.endonline.com.br/bookline/medsist/antiinflamatorios.htm)
3 - ADMINISTRAÇÃO
Dose individualizada.
Via oral.
Intervalo de administração – conforme ½ vida.
Duração do tratamento – depende da doença

4 - AVALIAÇÃO DOS EFEITOS
Diminuição da dor, edema, eritema e hipertermia local.
Recuperação da capacidade funcional.
Monitorizar efeitos adversos.

ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-Esteroide AINES

EFEITOS FARMACOLÓGICOS  
Αnalgésico
Αntiinflamatório
Αntipirético
Αntiplaquetário


MECANISMO DE AÇÃO
AINES -> Inibem ação tanto da COX 1 quanto da COX2 , sendo não seletivo.

1. INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS
2. INATIVAÇÃO DA ENZIMA ARAQUIDONATO
CICLOOXIGENASE (COX)
CICLOOXIGENASE
• COX 1: constitutiva (sítios gástricos e renais)
• COX 2: induzida (locais de inflamação)

Explicação:
A célula é lesada o que leva a produção do fosfolipídeo (poder se reorganizar evita que haja rupturas na membrana e que ela tenha uma alta capacidade de regeneração), a Fosfolipase A2 (no caso de esteroidas eles agem nessa enzima quebrando toda a cascata ) transforma o fosfolipídeo em ácido araquidônico o qual da inicio á cicloxigenase ( COX1 E COX2) o que libera a PROSTACICLINA: É umvasodilator e inibidor da agregação plaquetária.
PROSTAGLANDINA:  Vasodilatador, Adere aos Neutrófilos e Pirogênico
TROMBOXANO: AGREGAÇÃO PLAQUETARIA


EFEITO ANALGÉSICO
• Dores leve a moderada.
• Eficaz contra dor associada à inflamação.
• Eficácia inferior aos OPIÓIDES.
• Associação do AINES com opióides.
• Não afetam a consciência.
EFEITO ANTITÉRMICO/ANTIPIRÉTICO
Redução da febre: não hipotermia – reajuste do termostato
• Vasodilatação e sudorese




EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO
• Redução das prostaglandinas vasodilatadoras (PG2 e PGI2).
• Menor vasodilatação e permeabilidade – menor edema.
• Reduz dor.

ATENÇAO
Nem todos AINEs manifestam os 04 efeitos
Endometacina – fortemente antiinflamatória.
Ibuprofeno – ação antiinflamatória média.
Paracetamol – ação antiinflamatória mínima.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS AINES
TOXICIDADE RELATIVA
CUSTO DIÁRIO
EXPERIÊNCIA
CONVENIÊNCIA
EFEITOS ADVERSOS (INTENSIDADE E PREVALÊNCIA)

CLASSIFICAÇÃO DO AINES
INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX

INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2

INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX
1. SALICILATOS
ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO - AAS, ASPIRINA
SALICILATO DE SÓDIO
SALICILATO DE METILA
SULFASSALAZINA
2. PARA AMINOFENÓIS ( ANILÍNICOS)
PARACETAMOL - TYLENOL, VICK PYRENA, TANDRILAX
3. PIRAZOLONAS
DIPIRONA - ANADOR, NOVALGINA
PROPILFENAZONA - TONOPAN, SARIDON
FENILBUTAZONA - MIOFLEX
3. DERIVADOS (FENIL) PROPIÔNICOS
IBUPROFENO - ALGI-DANILON, SPIDUFEN
NAPROXENO - NAPROSYN, FLANAX
CETOPROFENO – PROFENID
4. DERIVADOS ANTRANÍLICOS (FENAMATOS)
ÁCIDO MEFENÂMICO - PONSTAN
5. DERIVADOS ACÉTICOS
INDOMETACINA - AGILISIN, INDOCID
DICLOFENACO - CATAFLAM,VOLTAREN, TANDRILAX

6. ÁCIDOS ENÓLICOS (OXICAMS)
PIROXICAM - FELDENE, INFLAMENE
MELOXICAM - MOVATEC
TENOXICAM - TILATIL

INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
NIMESULIDE - NISULID, SCAFLAM
CELECOXIB - CELEBRA











Farmacologia: Insulina e Antidiabéticos Orais

TRATAMENTOS FARMACOLOGIA PARA DIABETES MELLITUS 2

METFORMINA
É o medicamento de escolha para a maioria dos pacientes com diabetes tipo 2.
Reduz 29% o risco de complicações microvasculares.
Não causa hipoglicemia.
Sem aumento de peso.
Seguro.

- APRESENTAÇÃO
Comprimidos de 500 e 850mg.


-INDICAÇÃOTratamento do diabetes melito tipo 2 em pacientes OBESOS.


-CONTRA-INDICAÇÕESCetoacidose, IR, alcoolismo, anestesia geral, diabetes gestacional.


-PRECAUÇÕESSubstituir por insulina durante infecções, cirurgias ou traumas.Lactação (dados insuficientes para avaliação do risco).


- ORIENTAÇÕES AO PACIENTEAdministrar com alimentos para reduzir os  sintomas gastrintestinais.Evitar a ingestão com bebida alcoólica.


EFEITOS ADVERSOSDiarréia, flatulência, dor abdominal, indigestão, náuseas.


Z
GLIBENCLAMIDA

- APRESENTAÇÃO
Comprimidos de 5mg.
- INDICAÇÃO
Tratamento do diabetes melito tipo 2.
- CONTRA-INDICAÇÕES
Cetoacidose, insuf. renal e hepática graves, Diabetes melito tipo 1.
-PRECAUÇÕES
Idosos (maior risco de hipoglicemia).
Obesos (preferir metformina).
Gravidez: risco C.


- ORIENTAÇÕES AO PACIENTE.
Administrar com a primeira refeição do dia.
Não duplicar a dose.
GRAVIDEZ
Primeiro trimestre: risco de hipoglicemia neonatal.
Substituir por insulina.
Suspender dois dias antes do parto.
-Efeitos adversos
Hipoglicemia (idosos).
Dist. Gastrintestinais.
Cefaléia, r. cutâneas.


GLICAZIDA
-Apresentação
Comprimido de 80mg.
-Indicação
Diabetes melito tipo 2.
-Contra-indicações
Diabetes tipo 1, cetoacidose, insuf. Hepática e renal graves.
-Precauções
Idosos (maior risco de hipoglicemia).
Obesos (usar metformina).
GRAVIDEZ
Primeiro trimestre risco de hipoglicemia neonatal.
Substituir por insulina durante a gravidez.
Suspender o uso dois dias antes do parto.

INSULINA NPH E REGULAR

- Apresentações
NPH: suspensão injetável 100UI/mL.
Regular: suspensão injetável 100UI/mL.
-Indicações
Diabetes melito tipo 1.
Diabetes melito tipo 2 em pacientes não controlados com dieta e antidiabéticos orais.
Cetoacidose, coma, cirurgia, infecção, traumatismo.
INSULINAS
Ação rápida = 0 a 5 horas
Ação curta = 0 a 8 horas
Ação intermediária = 2 a 16 horas
Ação longa = 4 a 36 horas

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE  INSULINA REGULAR

RESULTADO GLICEMIA CAPILAR
QUANTIDADE DE INSULINA A SER ADMINISTRADA
140 A 200 µg/dL
 2UI
201 a 250 µg/dL
4UI
251 a 300 µg/dL
6UI
301 a 350 µg/dL
8UI
351 a 499 µg/dL
10 UI

Diferença entre a Insulina Regular e NPH

1) INSULINA RÁPIDA – REGULAR: 
Conhecida como Insulina Cristalina
Administrada vários minutos antes de uma refeição, apresenta início de ação mais gradual e destina-se a controlar a glicemia pós-prandial.
Indicações:
-Suplementar as preparações de insulina de ação intermediária e de ação longa,
-Controle de glicose durante cirurgia,
-Traumatismos,
-Choque
-Cetoacidose diabética.

- Via de administração:
IV, SC ou IM; Ø SC:  30’ antes das refeições; 

- Pico máximo: 
2 a 4 horas; 

- Duração:  6 a 8 horas; 
- IV: atividade máxima após 30’; 





2) INSULINA DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA – NPH: 


Início de ação mais tardio, com a Absorção lenta assim  atua por mais tempo
Administração 1 ou 2x ao dia, 30 minutos antes das refeições e ao deitar.

- Absorção lenta, pois é conjugada à protamina ( A protamina é uma proteína retirada do esperma do salmão que retarda a absorção da insulina pelo tecido subcutâneo; ) 
- Início de ação: 1 a 2 horas após a aplicação; 
- Pico máximo: 8 a 12 horas; § Duração: 22 a 28 horas; 
- Usada geralmente em combinação com a insulina lispro ou de ação regular; 
- Não deve ser utilizada em situações de emergência nem no tratamento inicial da cetoacidose diabética; 
- Via de administração: SC; 


 
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